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equações

[tu=mundo+código-distância+sexo]

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Carácter

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Romper-me







Em que mar nos escondemos na noite de ontem. Que noite do mês seria? em que águas nos paralisamos quando às escuras te entregaste em movimentos contornados por repetições. Pelas trevas na minha ignorância amei-te só mais esta vez. Insististe no meu corpo sem saberes que eram as carnes que atingias com um golpe. Desistimos do mar, chove nas nossas bocas. Só nós em pleno rapto, até não nos conseguirmos vencer. Evito-te, por um momento, espero e antes de sair olho-te. Eu só te pedi para me deixares comigo.

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Precisa









do seu espaço





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Flores brancas













Lembra-te de me colocares no bolso, antes de saires de casa. Entra no carro e larga-me pela janela. Lembra-te de me esqueceres. Experimenta voltar ao ventre da tua mãe enquanto ela sonha. Dorme sem mim entre uma luz e outra. Também eu abro mão das sombras que me apavoram. Deixam-me entre uma rua e outra, um instante e um segundo de lembranças que se aquietam. Vou viver sem a morte, numa evolução ao nascer. mudar de direcção erguendo-me de branco.

(rosa de st teresinha, oferecida ontem pela minha amiga macska)

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(comunicado)

Amigos (e afins) fumadores, e apenas os que injectam diariamente nicotina (entre outras coisas), a partir do dia um de Novembro até ao dia um de Janeiro não me poderei emprestar ao vosso contacto (discriminação eu sei). Será então uma boa altura para deixarem de fumar...

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Agenda

Old Jerusalem, 29 de Setembro 23.00 zdb.
Homenagem a Fernando Lopes-Graça, 30 de Setembro 21.00 Teatro Camões.
Mestre Galissa, 4 de Outubro 23.00 zdb.
Savina Yannatou , 7 de Outubro 21.30 culturgest.
Lula Pena, 14 de Outubro 23.00 zdb. (ah. não posso ir)

no shaker com mais umas exposições nos intervalos,
e porque não alguns filmes e jantaradas.

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(desafio)

eles já responderam,
miss merengue
mestre das alforrecas
feniana
little lamb
ficamos à espera deste senhor (risos)
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Síntese








A matéria de trapos é sempre menos quente que os teus lábios. Aproximo-me indefinida da marca pintada no chão, a amarelo.
É o fim de tudo o que é forte em mim. Quem toma conta da minha passagem, mantém-se sóbria inventando, pelo espírito do vento.
por minutos e não pela hipótese de dias. Vejo-a levantar-se, abrir a janela, pegar num lápis e com força copiar paredes. Vinca o papel até romper. calmamente, pára. retorna a outra folha e a mão direita diz, cansaço. Segue pela praia, vejo-a, colar-se ao mar, com os dedos molhados volta aos teus lábios. Desenha os meus, e rompe. Desenha, um balão por minuto. Uma fala em cada balão. No escuro, cose-me os lábios.

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intervalo

[a despedida do 'verão' vai fazer-se em terras algarvias]

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Som de Sigur










Existe sempre um corpo duro e frágil, entre mim e o mundo. Trago feridas na pele que teimam em exibir-se. Decoro a espuma do meu banho para te contar histórias por cada bolha que se forme, construo castelos invisíveis. O meu calor cola gotas à tua pele, é apenas o suor do meu cansaço. Inspiro pelas frestas que consigo encontrar quando me deixas a janela aberta, são os meus dedos que afastam a água. Tudo em nós não passa de um silêncio que nos enlouquece. tem som. a música parou. uma gota sai disparada, ignora a gravidade, os planos tornam-se horizontais. O céu, à minha frente em tons de fogo. Na minha cabeça a copa das árvores. Na espuma, branca, controlo-te.

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The line














Vesti o teu lençol. one of me.
Era eu que saía, e entrava descalça. Os planos subverteram-se.
De frente estava o céu, na minha cabeça a copa das árvores.
Nos meus pés o teu corpo. Eras tu? Que um dia me desfiguraste quando te chegaste. marcaste a minha cara. queimaste-me o coração, quiseste provar o meu sangue numa tarde gelada.
Vivo agora no espaço entre o saber quem fui, e espero pelo futuro enquanto limpo o presente. sempre o tempo escrito pelas tuas mãos. eu. sempre a apagar. a limpar-me.

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(desafio)

Escrever, seis coisas sobre mim, será?
1. sou bonita. começo bem, disseram-me hoje que o sou, e concordo. (ontem disseram-me que era linda, mas o tipo estava bêbado, desconfiei)
intervalo. pausa do cigarro.
2. sou fumadora.
3. gosto de me sentar na areia e ficar sem tempo de volta do mar. encontro-me.
4. a minha pele é branca. irrita-me que no final do tempo quente me digam, então e praia? estás tão branca. não foste à praia... eu vou à praia durante o ano inteiro. a minha pele é branca.
5. tenho duas manas e um mano, adoro-os.
6. sou teimosa, e tenho o nariz empinado, também sou arrogante, tenho energia white, mas o vermelho percorre-me o corpo.
7. gosto do porto. em pequena sonhava com umas águas furtadas em lisboa, hoje a cidade injecta-me distância.

o testemunho segue para,
miss merengue
mestre das alforrecas
feniana

lobo mau

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(membranas)





Os teus pés aqui na extensão da pintura. Onde sempre estiveram colados aos meus desenhando o meu contorno na areia fria que recolhe o afastamento em todas as noites um dia o teu regresso que te sentes em mim não me vou cansar de te levar ao colo serão os meus braços que te vão aquecer os meus pensamentos que te fazem viver. Ilusão. Pinto de olhos fechados para me prender nos códigos que já não servem concentro-me nas mãos que mancham telas em branco sem ver não tenho medo do início, não existe ponte na tradução, sem ver a luz das cores que me trazem a proximidade dos teus pés.

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(intervalo na membrana. presente. preparada. vamos lá então resolver a minha vida profissional. por enquanto, e é tudo por enquanto)

1. este país (portugal,leia-se e entenda-se com minúscula) faz-me rir, gargalhar. mais tarde vomitar.
(mudando o assunto)
2. a minha mãe, pois tens que fazer, não tens tempo (silêncio). andas metida nessas coisas dos blogs, pois... ??

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membrana








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Membranas





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I want someone.

excuse me but i got to ask.
someone or something?







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he wasn't there again
going home now

The game is over.

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Sendo apenas eu em tempos de lágrimas













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não tem título porque não

Vinha dizer mal da Câmara Municipal de Lisboa, por causa do São Jorge, mas dormi mal. Duas razões, alojou-se uma criatura na nossa cozinha, atormentados preparámos uma armadilha de morte, sacrificou-se a alma do bicho e esperámos pelo dia seguinte... silenciosos. Por fim fui entregue aos sonhos com um querida pelo meio (detesto). Ao mau feitio juntam-se as olheiras, e uns chinelos bonitinhos cor de rosa cheios de pó duma obra maldita. É urgente ficar debaixo de água.

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Enquanto dormes

Amarrado ao pé da cama por tempo indeterminado.





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Playing with your gun

Ditou-me, que os males do mundo, as feridas que não saram, perfuram as variações do sangue espesso.
Se não se importa, continuamos em frente.

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Hard work

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Se daqui a pouco não te esforçares, não encontras










Com o olhar rasgado, ela empurra gotas nos lençóis que deixam transparecer o seu corpo tenso. As palavras tropeçam-lhe nos lábios molhados. Baralham-se vontades sem nascerem gestos. Olha-me enquanto durmo, se acordo desisto de ti, volto a limpar com a ponta dos dedos o suor que escorre no pescoço, e se lança no peito.
Pára-me!
Vamos acordar numa vez só, transformar as noites em imagens fora dos sonhos, desenhar sequências aqui, aí, pelas noites que estivemos entregues. Num saco cheio. Terra, onde nos deitámos e correste atrás de mim, montes, água, ventos de tempestade, areia e olhares curiosos. De nada. Pega no pano e apaga do coração a minha última frase, não vomites os pontos. Aproveita, e faz uma máscara.

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Banda sonora do blog

DóRéMi

[é o linqui]

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Teorias

- Como é que a menina sabe que engorda?
- Não é pelas calças, nem pelas camisolas, não. Nem pelas meias, nem são os sapatos que deixam de servir. Não. Nem é a d. Balança que o confirma com números garrafais. O problema são os soutiens.

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Agenda

Dia 16 de Setembro
Hora 23.00
Local ZDB

Tarefa Concerto de Vetiver

(linques? google, escrevam galeria zé dos bois!)

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