+

weeeeeeee

tomázinho ouviu a tia. weeeee. não quero ir para a praia, alguém me leva até ao hospital da estefânia?


.................já nasceu! agora nada importa.

+

A próxima

Eu podia-lhe ter dito, - Não fiques muito tempo sem me dizer nada.

Mas não esperei que da minha boca saísse o som dessas palavras, a bala seguiu o seu destino. Next.

+

Assalto à caixa de comentários

O que queres de mim?
a pergunta seria: o que dás de ti?
Nem sempre dou.

Porque falas de mim?
a pergunta seria: o que se diz quando se fala de ti?
Que tenho mau feitio, mesmo quando falo de mim.

[não tenho tempo (dentro) para escrever]
a pergunta seria: Tens tempo (dentro) para fazer?
Falta-me tempo para correr, atrás de ti (mim).

Podia ser a minha consciência, podia ser eu, soltando-me do corpo que trago em todas as horas a escrever-me.

+

O mais novo

Já me traz preocupações, a mim e ao mundo inteiro. Decidiu que não quer conhecer ninguém e toca de fazer birra(!).

.................tomássssss
......................................tomás anda emboraaaa

..................................tooooomááásszzzzz

+

A mais velha









A minha sobrinha, já fez xixi naquelacoisaqueseusapelaprimeiravezdepoisdedeixaremasfraldas.
A mamã e a tia estão superorgulhosas!

+

Ataque. Três actos




+

3.2.1 vou deixar de funcionar

Sou um perigo com máquinas. weeee. Nem os programitas da tanga em que nos obrigam a trabalhar escapam, nem ajudas vindas do além (além mesmo) ajudam. A piorar a situação rodeiam-me homens mais trapalhões do que eu! (queridos aprendam, as mulheres já não precisam de vocês para abrir compotas - andamos todas em dietas - precisamos de vocês SIM, para arranjarem tudo o que nós estragamos, sobretudo as máquinas!).

+

Procuram-se

Saí de casa pouco depois de ter almoçado e, ao fechar o portão um menino de cabelos loiros sentado uma bicicleta esperava-me.

- Desculpe. Sabe onde posso encontrar meninos para brincar?

(pausa. eu, quieta, com cara de espanto perante tamanha pergunta)

- ... pois, aqui nunca há meninos (até há, mas não saem à rua para brincar, pensei eu). Mas há um parque aqui perto. Se calhar, lá encontras pelo menos um... (acho que te estou a enganar... voltei eu a pensar).

Expliquei-lhe onde era, perguntei-lhe onde vivia, aconselhei-o a dizer aos pais onde ia. Senti o sol.
acho que daqui a cinco minutos encontro todos os meninos.
Lá estavam, todos contentes (?) a correr dentro do centro comercial! Devia-lhe ter dito, olha aqui perto há um centro comercial, traz a tua bicicleta e vamos até lá, encontramos todos os meninos para brincar contigo!

+

Verdade incontestável

Este blogue é admirável mas não é extraordinário.

ass. a autora do mesmo.

+

[não tenho tempo (dentro) para escrever]











+

Porque falas de mim?

+

O que queres de mim?

+

Sobressalto sobre a cor azul

Deu início à tempestade percorrendo cada fio do meu cabelo. Encontraram-se, na mesma linguagem de cima para baixo, parando com as quatro mãos o sol. Sem correr, iniciou a forma correcta de se estender sobre todos os fios. Não quero saber quem foste, repete, não te vou entregar quem fui. Tocou o lixo na companhia da bela mulher, alta, de lábios quietos. A figura do estranho conta-lhe os destroços de uma ponte debaixo dos seus pés, por vingança. Retorna inquietante, familiar.







+

Intervalo

São nove os carros que se deitaram e aproveitam a sombra do pinheiro. Nove pedaços de lata e meia casa.

+

Trimplimzirimmtim.Ou, onde foram todos?

Serralheiros, carpinteiros, pintores, assobiadores, xicos-espertos e afins? Onde estão?! Por não vos encontrar continuo de férias, a culpa é vossa! Não me apetece jogar ao esconde-esconde. Vou regar o jardim, descalça e de calças arregaçadas.

+

Pelos fios do meu cabelo











+

Faz muito barulho e quente.

Voltei.
Preferia ter ficado longe. sem sol. apenas nas núvens. longe.

+

Morar-te.Quando?













trocou o mar.