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duas mãos.
juntas.
de não em nadas.

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ler 179. trazer o candeeiro para perto.
(que a música também vos surpreenda)
fg

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[PUBLICIDADE]
feira da ladra alternativa, espaço novoesfera travessa do zagalo, nº9
27 e 28 de janeiro, 9.00-21.00 + 9.00-19.00h
- a mofo vai lá estar -

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Solidão em pó. Gramas de frio. Bocas amargas
Ontem não te sonhei, exibem-se outras paisagens negras.

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Raptadas as reproduções esguias, geniais, abandonadas na estrada num serviço rápido - sem melhoras. A chuva trouxe-as entre gritos roucos, acordes caídos em plena colisão. atmosfera de vozes que se irritam, ao longe, diferenciadas numa tecla.

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passa com a ponta dos dedos
- uma língua branca.
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há saudades de quando havia tudo.
tombo contra a caixa de vidro que nos separa.
volto a erguer-me, de novo recomeça.

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(obrigada h. pela linda m. - shining eyes)

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não é.

caminho

morte ou vida

vozes ou silêncios.

chamas ou autorizações.

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UNIDADES
de pé no ar com a palma assente no mar. As mãos ocupadas com uma tesoura a recortar ondas.cabeça alerta no equilíbrio.




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SEQUÊNCIA DE CORAÇÕES
lembra-se da história.pelo fim directa ao





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POST-IT

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MAIS NOVA.
fico ainda vazia pelas palavras que nunca chegarão. faz-me bem não pensar. colocar a pureza ao meu lado. numa noite distante disseste-me que precisavas de dormir pura. de sentir alguém respirar a verdade. e deitaste-te com a tua filha. como eu entendi o que falavas. nessa noite pedi um abraço à minha irmã, daqueles que não nos abandonam. que nos aproximam de nós. do fundo. na segunda noite do ano, quando cheguei a casa, abri lentamente a porta do quarto da minha irmã. já dormia. desliguei a luz e beijei a sua face. um toque. sorri. pareceu-me tocar a face da tua filha. os mesmos corações, puros, que batem com toda a vida. (...) amo a simplicidade da minha irmã. uma destas noites o joão disse-me, a tua irmã está muito parecida contigo. mas sorri mais. eu. (...) fui corrompida pela dor. e pela falsidade. respondi ao joão, quando a minha irmã encontrar o amor. eu vou velar os seus sonhos, para que sejam encantados. desgraçado do homem que a fizer derramar uma lágrima. há por aí um príncipe para ela, isso eu sei. ela, que está quase a fazer os seus vinte+dois anos.
(post escrito no meu outro blog, 3 de janeiro de 2006)

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- Senhora dona e a mania das mudanças -
(é preciso ter alguma paciência)

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PESSOAS
em dias de nevoeiro - falam menos.
de fita-cola na boca, grunhem.



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GOSTO-TE
O calendário avança. muda-nos os dias. troca-nos datas e sabores. seguimos o rumo marcando a passos curtos o tempo. Há um ano atrás, o tempo era diferente, hoje marcava dia 16. Não me troquei, assino a data certa. Repetem-se esquemas, com palavras diferentes.

Este ano não te liguei.
Os politicamente correctos (raramente) demonstram sentimento - vergonha de amar - aguardam-nos com palavras correctas seguidas de ponto final e vírgulas no devido lugar - sem margem de erro... palavras desenhadas à régua com tempos certos para respirar. Numa velha prancha com a segurança do escantilhão. Este ano não te liguei...


O certo voltaria a assombrar-nos. deixando sobre as nossas cabeças juntas uma vez círculos de material nenhum. Os olhos estreitos no escuro, os nossos corpos sem nos pertencerem. Não me ouviste dizer, é tão apertada a passagem, um abraço que rouba o ar. Não me quiseste cega mas pedra.
Que parte de mim colocaste a dormir? que a minha voz se silenciou nos teus ouvidos. Não sou mais encontrada nos teus sonhos.

TALVEZ TENHA PARADO DE CHOVER
Quando tenho saudades tuas e, me lembro onde guardo as tuas fotografias.Depois.quando chego a casa, perco a coragem de te encontrar.







Levanto-me da almofada gelada foco a tua imagem no reflexo do meu sorriso deitado nos teus lábios. Nada aqui. Só humidade no tempo que se fez nevoeiro. sem variações, entra-nos na pele - adormece-nos nos ossos.







Parabéns .Mi.

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FALAM-SE
esquecem-se

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TOO TIRED to dance

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SUNDAY IN THE forest

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- Poluição visual -

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(devo, afastar a tendência para o disparate. está tudo à flor dos lábios)

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ELA ESPERA-TE
ou talvez te minta.
(eu, que te conto a história. ou ela, que te persegue)


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AINDA DORMIA ainda dormia.
- Por isso te falei em doces.
- por isso te falei que sou doce.

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INCOMODA-TE
pequenos espaços-entre-objectos enraizados presos

com laços de cetim às nossas veias.

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Vamos - fotografar o meu 'top' novo.
lindo.lindo.

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O meu cabelo escorre. e, já não penso coisas sem coisas.

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ESPAÇOS DESFALECIDOS
entre dois pontos distantes - ou que não se vêem.
calculo-me em sono e olhos com dor.

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(procuro)
A cabeça perdida de Damasceno Monteiro, de Antonio Tabucchi

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TALVEZ TENHA PARADO DE CHOVER
Quando tenho saudades tuas e, me lembro onde guardo as tuas fotografias.
Depois.quando chego a casa, perco a coragem de te encontrar.


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[do natal - são coisas pequenas de tão belas]
mão e pé do Tomás











fada Thê (pelo carinho da Dia)

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(fotos de fotos)
Deglute excremento instalado na minha língua. veios magenta. Riscas no lugar dos circuitos como morres na boca quando é noite. Senta-te na cadeira que ocupo e olha-me dançar-te.

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[-TU -TUAINDA] +EU
Os três em cena
três noites uma pessoa.
No mesmo rosto. asa saída pelas muitas músicas,
coladas, às camisolas suadas.
Torpor de sombras.
+ um apaixonado
- uma vontade de possuir-vos.


+
PÉS DE MEDO
As saliências manchadas em sujidade
+ movimentos prensados. susto de uma cabeça raspada.
Circulo pela tua (cabeça).


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SOME SHAVED TEARS
[o outro lado da humidade]

+
SEGUEM-ME
[ataques de todas as frentes - num dia só]


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ilustrem agora



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FIO CURTO [voz exaspera.derruba-te]

+
HATE HER
Todo silencia-se inclinado em ti -

desejo nasce na pele.
entra pelos poros põe-se em fuga
sofrendo um erro vivo.

+
SHE
ao acaso pela atmosfera rasgada a negro.
Rompeu na violência lençóis postos sono
- desembrulhou peças de roupa
a troco do momento imóvel.
Acordou nua. Perdeu a memória da noite.
Ele esteve lá.


+
ESTAGNADA
pelos minutos que estou longe de ti.
construo agora a criatividade aplico-a em mim.
a ti nada sobra. por seres em mim ilusão
desenhei um quarto no coração lá escrevo
pinto-me antes de subir a cama.

peço desculpa, pela interrupção.