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Síntese








A matéria de trapos é sempre menos quente que os teus lábios. Aproximo-me indefinida da marca pintada no chão, a amarelo.
É o fim de tudo o que é forte em mim. Quem toma conta da minha passagem, mantém-se sóbria inventando, pelo espírito do vento.
por minutos e não pela hipótese de dias. Vejo-a levantar-se, abrir a janela, pegar num lápis e com força copiar paredes. Vinca o papel até romper. calmamente, pára. retorna a outra folha e a mão direita diz, cansaço. Segue pela praia, vejo-a, colar-se ao mar, com os dedos molhados volta aos teus lábios. Desenha os meus, e rompe. Desenha, um balão por minuto. Uma fala em cada balão. No escuro, cose-me os lábios.

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Blogger Francesca said...

Gosto mesmo.

3:47 da tarde  

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