Para breve não sai a carta de demissão, mas sim um homicídio. Leiam bem isto porque sou capaz. Thê cheia de (....)!...
Ruína

Juntos sempre foi o frio que nos fez esconder. Viramos pedras capturadas, na barra do vestido pesamos por anos. Sonhei em te amarrar mas a culpa amordaçou-me. Foi o tempo em que realmente fui nas trevas da tua alegria. Se queres tentar não largues os teus braços, venda-me e abriga-me. Sinto-me só e com frio - mas não destruo os lábios mortificados. Por uma vez tive o teu coração nas mãos. Esmaga-nos [...]

Precisa-se
De um Senhoringinheiro de Contadores com Status. Apanhei o contador do blog a beber, forte e feio, tem sido assim todas as noites. Preciso de ajuda na sua desintoxicação antes que o caso se torne grave! Já lhe expliquei que estava satisfeita com os quarenta leitores diários ou únicos ou que retornam, qualquer coisa do género e, quando lhe dava os bons dias até sorria e encolhia os ombros (não o devia ter feito, encolher os ombros ou tossir quer dizer que estamos aborrecidos - parte disto já o disse Chan Marshall), mas não me entendeu e passou para os copos de aguardente velha que tenho lá em casa, feita pelo meu avô, só sei que as garrafas desapareceram... Para me castigar duplicou-me os visitantes, de quarenta passaram a oitenta e às vezes cem. (está louco!louco) Preciso u.r.g.e.n.t.e.m.e.n.t.e de um arranjador de contadores, que o ponha na linha de uma vez por todas. Agora, dou-lhe os bons dias mas nem lhe pergunto como passou a noite, aceno-lhe com mais uma garrafa. Já não encolho os ombros mas pisco-lhe o olho.
(não deixa de ser engraçado, cem visitantes e zero comentários ;))
(não deixa de ser engraçado, cem visitantes e zero comentários ;))
Stick
Por ora a vasculhar. São os olhos que largam
s-e-m-p-r-e-o-s-o-l-h-o-s vivem. Demasiado vulgar o que ocupo, dentro está o que poucos vêem. Banquetes criados.

Chega-me quando quiseres. Pinta a negro tudo o que disse serei só um corpo a ser noite. Voz bonita amordaçada. Nada mais. Tudo o resto. (pontofinalvertigem).
Sabes que se eu entrar não saberei como sair. Olha para ti consegues ver-te lá dentro? agora?
Não. pois não.
(silêncio consentido)
s-e-m-p-r-e-o-s-o-l-h-o-s vivem. Demasiado vulgar o que ocupo, dentro está o que poucos vêem. Banquetes criados.

Chega-me quando quiseres. Pinta a negro tudo o que disse serei só um corpo a ser noite. Voz bonita amordaçada. Nada mais. Tudo o resto. (pontofinalvertigem).
Sabes que se eu entrar não saberei como sair. Olha para ti consegues ver-te lá dentro? agora?
Não. pois não.
(silêncio consentido)
Pregas


Subiu por ela pediu licença para tocar os cabelos. Só eles, antes dos lábios um beijo ácido. Inchados de olhos com estalos pendurados, caídos numa corda pelas noites antes dessa. Na ponta da pedra uma gota de sangue a decorar. Adornam os dois uma cama perfeita.
O fumo queima o fogo. Salvou-os de dedos por pedra.
[seria maravilhoso - mas preocupante - mas apetecia-me imenso - que a próxima coisa que escreva seja a minha carta de demissão]
Auxílio

Acentos de tecido. Sabemos quando só o amor me deves oferecer Uma vez só Para sempre. Ajoelha-te sem vezes a oração. She loves me. Luz que aumenta a solução. Ajoelha-te sem vezes a oração. She kissed me. Música entre duas pedras. Antes de adormeceres. Cem vezes a oração. She touched me. Corpos agora mortos, almas sem barulho. Sch.
No meu peito apenas dois dedos seguem. Escrevem-me. Vês a imagem?
Fecha os olhos (dorme). Morde a esperança, eu não volto.
Corre para onde


É só uma vida e com ela não consegues morrer num único sopro exposto à pele que cobre o que te suga. Rio que desfaz memórias no mar que traz consciência clara.
Por vezes fotografias e um copo de leite.
O vento rasga, a janela aberta desarruma os teus cheiros. De noite tudo se fecha e tu retornas aos braços que te afastaram. Intervéns no desconhecimento do campo onde te moves. Á noite fecho as janelas tudo poisa.
Num sítio, não o lugar. Espreita o fantasma desta ficção. Da não verdade. Deixa de ser a função que me vive é a minha informação. Personagens em volta de contornos sem volumes. Como se vive junto? As mãos têm tremido querendo ceder à força que exercem ao não largarem a camisa. Débil corpo que chega. Fecho a janela e o vento pára de me levantar. Por três vezes peguei na tesoura por vezes me ditaram cortes.