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[ ainda fazem de nós um par ]

(carlitos) o menino de ouro. conheci-o este fim de semana, tem sete anos e espera-lhe outra vida de menino de betão no meio de uma floresta. é o meu novo amigo. mais uma história (triste) que me chega ao peito. na noite de festa na aldeia, enquanto balançavamos ao som dos fragmento band (....) estavamos de mãos dadas. ele diz-me, ainda fazem de nós um par... eu distraída pergunto, de nós quem? - de nós os dois, de ti e de mim... (sorriso+sorriso). até breve carlitos e, porta-te bem!

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[ ainda sem palavras para este fim de semana ]


20.08.07

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[da série.há luz na cozinha]



(homenagem)

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[da série não te posso esperar]


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[da série não te posso ver]


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[ todas as noites as preces são dirigidas aos anjinhos, aos loirinhos, que parecem ser surdos. ou embirram comigo. tapam os ouvidos no segundo preciso em que o meu coração sussurra os seus nomes, lhes deseja boa noite e no fim os abraça. são meninos mimados estes loiros. peço-lhes facilidades. nada complicado para quem vive lá no outro lado do mar e do céu. peço apenas isto: que venham ter comigo coisas fáceis. f.á.c.e.i.s. não entendem. não ouvem. não é uma fé qualquer ]
16.08.07

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[ não contente com a porção de água que desfilou pelo meu rosto na noite passada, enquanto via Crash. não contente por ter acordado com dois gomos de laranja em cada olho. insatisfeita com tudo isto e, porque ainda não tinha experimentado a dose certa de tragédia do mundo por mim adentro. hoje foi ainda dia de Hotel Ruanda... este é um post a desenvolver ]
15.08.07

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um no outro. subindo a desaparecer... nas paredes que cegam. recobrindo o braço em falta


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(da minha língua vê-se o mar)

antes ela achava pedaços de dias agarrados à nascença nas peles (diferentes) que a sucumbiam. chegou a recear tornar-se igual. presa nas memórias sem conseguir andar. ele chegou-lhe bem perto escreveu-lhe dentro do corpo sons. notas de gritos de amor. chegou a andar por ali dias sem terminarem. sem se terminarem. voltavam a casa esqueciam-se do caminho, perdoavam-se. está sozinha e pergunta-se pelo perdão. procura entre os potes de arroz, espera-o entre bagos e fios de massa folhada. todos os sábados volta à cozinha prepara a casa para o receber, sabe que volta da praia sorrindo. salgado. espera e chora. antes, ela achava que o esperava.
desconheço o dia de hoje. faço um esforço. dia... 13.08.07